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Cetic.br promove debate sobre o uso de Big Data como fonte para produção de dados para políticas públicas


20 ABR 2016



6ª Semana NIC.br de Metodologias de Pesquisa contou com palestras, atividades interativas e estudos de casos


Entre os dias 11 e 14 de abril de 2016, o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) promoveu a 6ª edição da Semana NIC.br de Metodologias de Pesquisa. O encontro teve como objetivo estimular o debate entre produtores e usuários de dados sobre as tecnologias de informação e comunicação (TIC), abordando conceitos teóricos e práticos sobre metodologia de pesquisas, além de promover a troca de experiências entre os participantes.

O workshop, que contou com palestras, atividades interativas e apresentação de exemplos práticos e estudos de caso, trouxe a discussão do tema "Big Data como nova fonte de dados para o desenvolvimento". As apresentações e minicursos abordaram conceitos e oportunidades do uso de "Big Data" para o desenvolvimento e formulação de políticas públicas, bem como debateram os desafios na utilização desses recursos para produção de estatísticas oficiais. Temas como aplicações na área da saúde, publicação de Dados na Web e Jornalismo de Dados foram discutidos com muito interesse pelos participantes.

O encontro promoveu ainda minicursos que incluíram o uso de métodos quantitativos para a avalição de políticas públicas e o uso e implementação de pesquisa por meio de questionários eletrônicos na Web, abordando desde seu layout às vantagens e desvantagens da utilização.

Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br, destaca a importância do debate sobre o uso de bases não estruturadas, como o Big Data. “Os palestrantes trouxeram diferentes experiências sobre o uso de dados no sentido de gerar informações relevantes para o desenvolvimento de políticas públicas”, observa.

O gerente comenta, ainda, que o perfil dos participantes - formado por representantes de órgão governamentais, da academia, de organizações internacionais como a Unesco, Unicef e a Cepal e de especialistas de países como Colômbia, Quênia, África do Sul, Uruguai - permitiu uma troca de experiência bastante enriquecedora em torno do tema.