Publicação TIC Provedores 2017 aponta aumento da maturidade tecnológica do setor
Disponível para download, livro reúne relatório metodológico, análise dos resultados e tabelas
O aumento da oferta de conexões via fibra óptica, do número de empresas que possuem Sistema Autônomo e que participam de algum Ponto de Troca de Tráfego Internet (PTT) ou de Internet Exchange (IX) são alguns destaques analisados na publicação TIC Provedores 2017, disponível gratuitamente para download. Os resultados da pesquisa, divulgados em dezembro de 2018, apresentam um mapeamento amplo do setor de provimento à Internet no Brasil, apresentando seus avanços e delineando seus desafios.
A publicação do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), reúne relatório metodológico e a análise dos principais resultados. As tabelas possibilitam a leitura por diferentes variáveis de cruzamento.
"Os resultados e as análises que constam desta publicação permitem ampliar o conhecimento sobre a abrangência socioeconômica da Internet, e também subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas destinadas à promoção de uma Internet ainda melhor", reforça Demi Getschko, diretor presidente do NIC.br.
Em 2017, 87% das empresas possuíam um quadro de até 49 pessoas, sendo parte de um universo composto majoritariamente de micro e pequenas empresas. A TIC Provedores aponta, também, que 78% das empresas ofereciam fibra óptica aos seus clientes e 77% das empresas provedoras de acesso à Internet no Brasil possuíam sistema autônomo. "Um dos aspectos mais importantes para a mudança de patamar de atuação das empresas provedoras é a posse de um sistema autônomo, essencial para uma gestão mais eficiente e segura da rede. Os dados permitem projetar melhorias significativas na organização da Internet brasileira", considera Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.
Ainda no que se refere ao desenvolvimento da Internet, 42% das empresas afirmaram participar de algum PTT ou IX, infraestrutura da rede Internet em que vários sistemas autônomos (AS) se interligam para trocar tráfego. O fornecimento de IPv6 aos clientes, das velocidades oferecidas pelas empresas, entre outros indicadores, são investigados pela pesquisa TIC Provedores 2017, acesse na íntegra: https://cetic.br/pesquisa/provedores/indicadores.
Sobre o Cetic.br
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações em https://www.cetic.br/.
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (https://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (https://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (https://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (https://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (https://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (https://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (https://www.w3c.br/).
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://www.cgi.br/principios). Mais informações em https://www.cgi.br/.