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Novo relatório da OMS/Europa e Cetic.br|NIC.br avalia estratégias de monitoramento da saúde digital no âmbito global


28 NOV 2022



Dados e indicadores confiáveis são fundamentais para que os governos possam medir o progresso da saúde digital, mas as métricas e os indicadores disponíveis ainda são insuficientes para acompanhar a rápida evolução do setor. É o que aponta um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS)/Europa e do Centro Regional de Estudos sobre o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). 

O relatório "Monitoramento da implementação da saúde digital: um panorama de metodologias nacionais e internacionais selecionadas" fornece uma visão atualizada dos esforços de monitoramento da saúde digital no plano internacional, regional e nacional. O novo relatório traz um levantamento das abordagens metodológicas e os principais indicadores coletados nos últimos cinco anos para monitorar a saúde digital por instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Comissão Europeia (CE), a Rede Nórdica de Pesquisa em Saúde Digital (NeRN), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). O estudo também apresenta estratégias nacionais de monitoramento da saúde digital em oito países, entre eles o Brasil, abrangendo três regiões da OMS durante o mesmo período. 

Prioridades estratégicas para expandir a cobertura em saúde
O uso das tecnologias de informação e comunicação na área da saúde se expandiu substancialmente nos últimos anos, especialmente à medida que a pandemia COVID-19 acelerou a adoção da telessaúde e a digitalização de serviços em saúde. As tecnologias digitais e os sistemas de informação podem ser usados na assistência em saúde, auxiliando no diagnóstico e nas decisões sobre cuidados médicos; no planejamento de curto prazo, como na organização de equipes e recursos, e na gestão de hospitais, municípios e estados; além do planejamento de longo prazo, como na avaliação de políticas e estratégias públicas.

"A saúde digital e a adoção de sistemas de informação em saúde, com investimentos apropriados em governança e capacitação, podem melhorar a eficiência e a sustentabilidade dos sistemas de saúde. Elas são centrais para serviços mais acessíveis, equitativos e melhor qualidade, além de fortalecer a vigilância em saúde pública, a prevenção de doenças, o diagnóstico e a gestão dos sistemas de saúde", afirma Alexandre Barbosa, Gerente do Cetic.br, e coautor do estudo. 

Dificuldade em acompanhar a rápida evolução da saúde digital
Outros desafios apontados pelo relatório são a variabilidade significativa na forma como a telesaúde é monitorada, a necessidade de novos indicadores para monitorar as desigualdades na saúde digital e a necessidade de novas abordagens para medir o impacto das políticas públicas.

"É necessário avançar no desenvolvimento e na coleta de dados comparáveis e em um conjunto comum de indicadores, além de compartilhar informações e conhecimentos para medir os níveis nacionais de maturidade em saúde digital", explica o Dr. David Novillo-Ortiz, Assessor Regional para Dados e Saúde Digital.

O Plano de Ação Regional para a Saúde Digital da OMS/Europa, lançado em setembro de 2022, também reconhece a necessidade de monitorar o progresso e as tendências em novas e emergentes soluções digitais com potencial para aprimorar os sistemas de saúde e melhorar a saúde das pessoas.

Em particular, o plano de ação incentiva o desenvolvimento de uma estrutura de medição para monitorar a saúde digital na Região Europeia. Desenvolvido com parceiros e os 53 países da OMS da Região Europeia, o plano ajudará os países a alavancar e ampliar a transformação digital para melhorar a saúde e alinhar as decisões de investimento em tecnologia digital com as necessidades dos sistemas de saúde. 

Sobre o Cetic.br
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre o acesso e o uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br|NIC.br é, também, um Centro Regional de Estudos sob os auspícios da UNESCO, e completou 17 anos de atuação em 2022. Mais informações em https://cetic.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte:  Registro.br (https://registro.br), CERT.br (https://cert.br/), Ceptro.br (https://ceptro.br/), Cetic.br (https://cetic.br/), IX.br (https://ix.br/) e Ceweb.br (https://ceweb.br), além de projetos como Internetsegura.br (https://internetsegura.br) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003). Mais informações em https://cgi.br/.

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